MÓDULO 2
UTILIZAÇÕES, RISCOS E OPORTUNIDADES DAS PLATAFORMAS DAS REDES SOCIAIS
1. SUMÁRIO
Título do módulo | Utilizações, riscos e oportunidades das plataformas das redes sociais |
Resumo | Este módulo melhora a compreensão das utilizações, riscos e oportunidades das plataformas de redes sociais e do seu papel na formação da opinião pública, influenciando os comportamentos sociais. Explora como enfrentar os desafios das notícias falsas, deepfakes e discurso de ódio, e como os/as jovens estão a utilizar as redes sociais para a aprendizagem, a criatividade e a ligação. |
Resultados de Aprendizagem | (1) Identificar e descrever como as redes sociais podem ser utilizadas para a educação, o trabalho em rede, a criatividade e a defesa de causas.
(2)Identificar os riscos potenciais da utilização das redes sociais, incluindo preocupações com a privacidade dos dados, cyberbullying, assédio online e o impacto na saúde mental.
(3)Distinguir entre desinformação e desinformação e compreender as suas implicações no mundo real.
(4)Reconhecer deepfakes e compreender como são criados, bem como o seu potencial impacto na perceção e na confiança do público. |
O seu Guia para o Módulo
| Este módulo foi concebido para o dotar de uma compreensão abrangente do modo como os meios de comunicação social funcionam como uma ferramenta de comunicação de massas, de divulgação de narrativas e de formação da opinião pública. Centra-se nas oportunidades e nos riscos associados aos meios de comunicação social, com o objetivo de melhorar a sua literacia digital e de o capacitar para interagir com estas plataformas de forma responsável e eficaz. os/as participantes começam por explorar o potencial positivo das redes sociais, centrando-se na sua utilização para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização. Através de exemplos de campanhas bem sucedidas e de conteúdos criativos que impulsionaram mudanças positivas, obterá informações sobre a forma como as redes sociais podem ser utilizadas para o crescimento pessoal, bem como para contribuir para as comunidades online. Em seguida, o módulo aborda o lado mais obscuro das redes sociais, abrangendo tópicos como questões de privacidade de dados, cyberbullying, impactos na saúde mental e a disseminação de desinformação, desinformação e deepfakes. Ao compreender esses desafios, aprende a reconhecer os principais riscos associados às redes sociais. Com base nisto, o módulo fornece estratégias práticas de proteção contra estes riscos. São apresentadas ferramentas aos/às participantes para identificar a desinformação, proteger dados pessoais e combater o discurso de ódio, o que os/as ajuda a desenvolver estratégias para melhorar a segurança online e praticar a verificação de factos. A influência dos meios de comunicação social na opinião pública é um ponto fulcral do módulo, em que os/as participantes analisam a forma como as plataformas e os algoritmos moldam as narrativas e influenciam as perceções. Os debates sobre o papel de influenciadores e dos algoritmos direcionados na criação de “bolhas de filtro” incentivam-nos/as a avaliar criticamente o conteúdo que encontram e compreender os mecanismos subjacentes à influência das redes sociais. O módulo também aborda a forma como os/as jovens utilizam as redes sociais para aprender, estabelecer ligações e ser criativos. Oferece estratégias para apoiar jovens na utilização positiva e segura das redes sociais, preparando os/as participantes para orientar jovens na navegação eficaz nas redes sociais. Ao longo das atividades, são apresentados estudos de caso, ferramentas de verificação de factos e recursos de privacidade. Estes materiais foram concebidos para garantir que os/as participantes possam melhorar a sua utilização pessoal das redes sociais, apoiar outros na navegação segura nas redes sociais, especialmente jovens, avaliar criticamente os conteúdos para evitar cair na desinformação e promover mudanças positivas, contribuindo para ou iniciando movimentos online que promovam a inclusão e narrativas positivas. No final do módulo, os/as participantes têm uma compreensão abrangente das oportunidades e dos riscos das redes sociais, o que lhes permite navegar no meio digital com confiança e consciência crítica. |
2. FERRAMENTAS
Nome da Ferramenta | Be Internet Awesome |
Weblink | https://beinternetawesome.withgoogle.com/en_us |
Resultados de Aprendizagem para o qual é relevante | Identificar os riscos potenciais da utilização das redes sociais, incluindo as preocupações com a privacidade dos dados, a ciberperseguição, o assédio online e o impacto na saúde mental. Reconhecer deepfakes e compreender como são criados, bem como o seu potencial impacto na perceção e na confiança do público. |
Para que serve a ferramenta | O Be Internet Awesome da Google é um programa educativo que ensina às crianças os fundamentos da cidadania e segurança digitais, com uma forte ênfase nas redes sociais. Inclui um jogo interativo chamado Interland, onde os alunos aprendem sobre privacidade e segurança online e o impacto da partilha nas redes sociais. Envolve os jovens através de uma aprendizagem gamificada, tornando os temas complexos sobre os riscos e as oportunidades das redes sociais mais compreensíveis e divertidos. |
Razão da escolha da ferramenta para este projeto | O ativismo nas redes sociais envolve frequentemente a partilha de opiniões e conteúdos e o envolvimento com outras pessoas online. Be Internet Awesome ensina os/as jovens sobre a importância de gerir a sua pegada digital, ajudando-os/as a compreender que o que publicam pode ter consequências duradouras. Esta consciência é crucial para ativistas que precisam de estar atentos à sua presença online e às mensagens que partilham. O ativismo pode, por vezes, conduzir a discussões acaloradas online. O programa dá ênfase à comunicação respeitosa e à etiqueta digital, que são fundamentais para ativistas que querem promover um diálogo construtivo, construir alianças e defender as suas causas sem recorrer a comportamentos prejudiciais ou desrespeitosos. Um aspeto importante do ativismo nas redes sociais é a divulgação correta da informação. O programa educa jovens sobre como detetar e evitar a desinformação, assegurando que o seu ativismo se baseia em factos. Esta competência é vital para manter a credibilidade e a eficácia na defesa da mudança social. |
Dicas para utilizá-la de forma eficaz | Relacionar as lições do livro Be Internet Awesome com as atuais campanhas de ativismo nas redes sociais. Discuta exemplos do mundo real (se possível, exemplos do seu país ou de países vizinhos, caso contrário, podem ser utilizados exemplos internacionais como Black Lives Matter e Me Too) em que a cidadania digital desempenhou um papel crucial no sucesso ou nos desafios de um movimento. Utilize as atividades do programa para promover o pensamento crítico. Peça aos/as participantes para refletirem sobre a forma como lidariam com determinados cenários da vida real relacionados com o ativismo nas redes sociais, tais como responder a desinformação ou gerir comentários negativos. Isto ajuda-os a aplicar os princípios da cidadania digital em situações de ativismo da vida real. Depois de jogar Interland, o jogo interativo do Be Internet Awesome, utilize-o como ponto de partida para o debate. Pergunte aos/às participantes o que aprenderam sobre segurança online, respeito e partilha de informações. Discuta como estas lições se aplicam ao ativismo nas redes sociais, incentivando-os a estabelecer ligações entre o jogo e o ativismo no mundo real. A ferramenta foi concebida principalmente para crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos (alunos do ensino básico e do início do secundário). |
Nome da Ferramenta | Social Media TestDrive |
Weblink | https://socialmediatestdrive.org/index.html |
Resultados de Aprendizagem para o qual é relevante | Identificar os riscos potenciais da utilização das redes sociais, incluindo as preocupações com a privacidade dos dados, o ciberbullying, o assédio online e o impacto na saúde mental. Distinguir entre desinformação e desinformação e compreender as suas implicações no mundo real. |
Para que serve a ferramenta | O SocialMedia TestDrive é um ambiente simulado de redes sociais onde os jovens podem praticar e aprender sobre interações online em segurança. Inclui módulos interactivos que abrangem tópicos fundamentais como definições de privacidade, comunicação respeitadora e identificação de desinformação. Os jovens experimentam cenários de redes sociais num ambiente controlado, ajudando-os a desenvolver as competências necessárias para gerir de forma responsável situações reais nas redes sociais. |
Razão da escolha da ferramenta para este projeto | O Social Media TestDrive permite aos utilizadores interagir com plataformas simuladas de redes sociais que imitam interações da vida real. Isto permite que os jovens pratiquem situações que podem encontrar durante o ativismo nas redes sociais, como responder a comentários de ódio ou desinformação, sem a pressão de estar num ambiente real. Ao praticarem num espaço seguro, os/as participantes podem ganhar a confiança necessária para enfrentar e lidar com o ódio digital e outros desafios que possam enfrentar enquanto ativistas. Aprendem a responder de forma ponderada e eficaz, o que é crucial quando participam no ativismo online, onde as tensões podem ser elevadas. Através do ambiente simulado, os utilizadores podem ver as potenciais consequências das suas ações online, por exemplo, a forma como uma única publicação se pode tornar viral ou como uma resposta a um discurso de ódio pode despoletar ou agravar uma situação. Isto ajuda os jovens ativistas a compreender o poder das suas palavras e ações nas redes sociais e incentiva um comportamento responsável. |
Dicas para utilizá-la de forma eficaz | A ferramenta destina-se principalmente a pré-adolescentes e adolescentes com idades compreendidas entre os 10 e os 14 anos (alunos do ensino secundário), embora possa ser útil para crianças um pouco mais velhas ou mais novas, dependendo da sua experiência nas redes sociais. Dê uma visão geral do Social Media TestDrive, explicando o seu objetivo e a forma como simula interações reais nas redes sociais. Esclareça que se trata de um espaço seguro para experimentar e aprender sem consequências no mundo real, o que incentivará os/as participantes a envolverem-se plenamente. Antes de iniciar a simulação, discuta exemplos reais de ativismo nas redes sociais e de ódio digital. Isto ajuda os jovens a compreender a relevância das competências que estão prestes a praticar. Pode fazer referência a acontecimentos atuais ou a exemplos históricos que lhes interessem. Depois de utilizar a plataforma, organize um debate de grupo em que os/as participantes possam partilhar as suas experiências, desafios e ideias. Discuta quais as estratégias que funcionaram melhor nas simulações e como podem aplicar estas lições na vida real. |
Nome da Ferramenta | Digital Citizenship Curriculum |
Weblink | https://www.commonsense.org/education/digital-citizenship/curriculum |
Resultados de Aprendizagem para o qual é relevante | Identificar os riscos potenciais da utilização das redes sociais, incluindo as preocupações com a privacidade dos dados, o ciberbullying, o assédio online e o impacto na saúde mental. Distinguir entre desinformação e desinformação e compreender as suas implicações no mundo real. |
Para que serve a ferramenta | A Common Sense Education oferece um currículo abrangente de cidadania digital que aborda temas relacionados com as redes sociais, incluindo a segurança online, a privacidade, a pegada digital e o impacto na saúde mental. Inclui lições interativas, vídeos e avaliações concebidos para vários grupos etários (dos 6 aos 18 anos), incluindo cenários da vida real para ajudar os jovens a navegar nas redes sociais de forma responsável. Também ajuda os educadores a orientar os jovens na compreensão das complexidades das redes sociais, a fomentar o pensamento crítico e a promover um comportamento responsável online. |
Razão da escolha da ferramenta para este projeto | O currículo abrange uma vasta gama de tópicos essenciais, incluindo a segurança online, a privacidade, o ciberbullying e a pegada digital. Esta abordagem abrangente garante que os jovens estão bem equipados para se envolverem no ativismo digital de forma responsável e eficaz, compreendendo tanto as oportunidades como os riscos envolvidos. Um elemento central do currículo é o ensino do comportamento ético online, que é crucial para os ativistas digitais. Incentiva os/as participantes a defenderem as suas causas, mantendo o respeito, a empatia e a integridade. Isto é vital para construir movimentos positivos e evitar a propagação do ódio. O currículo fornece orientações práticas sobre como navegar nas interações online, incluindo a forma de responder a discursos de ódio, assédio e desinformação. Estas competências são diretamente aplicáveis ao ativismo digital. |
Dicas para utilizá-la de forma eficaz | Comece com uma visão geral da cidadania digital e da sua importância para todos, especialmente no contexto do ativismo nas redes sociais. Isto prepara o terreno para compreender como um comportamento responsável online pode contribuir para uma mudança positiva e combater comportamentos prejudiciais. Incorporar as atividades interativas e os debates do currículo para incentivar a participação. Estas atividades, como a representação de papéis ou os debates baseados em cenários, ajudam os/as participantes a praticar a resposta aos desafios online num ambiente seguro. Ligar diretamente as lições do currículo ao ativismo digital, explorando a forma como os princípios da cidadania digital podem ajudar os jovens a defender as causas em que acreditam. Discuta como estes princípios podem ser utilizados para criar comunidades online positivas, amplificar mensagens importantes e combater o discurso de ódio. |
Nome da Ferramenta | p@th, play and think |
Weblink | https://digiethik.eu/en/path-play-and-think-en/ |
Resultados de Aprendizagem para o qual é relevante | Identificar e descrever o modo como as redes sociais podem ser utilizadas para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização. Identificar os riscos potenciais da utilização das redes sociais, incluindo preocupações com a privacidade dos dados, cyberbullying, assédio online e o impacto na saúde mental. Distinguir entre desinformação e desinformação e compreender as suas implicações no mundo real. |
Para que serve a ferramenta | O jogo incentiva os jogadores a refletir sobre os valores da sociedade e a interação digital. Ao explorar questões sociais e éticas à luz das inovações tecnológicas, desenvolve a consciência ética e uma atitude reflexiva em relação aos meios digitais, introduzindo os jovens numa cultura de comunicação centrada na empatia e não no desprezo e na exposição. |
Razão da escolha da ferramenta para este projeto | Os jovens precisam de ser sensibilizados para os riscos, para utilizarem os media de forma sensata e crítica e para agirem de forma segura, competente e refletida na Internet, precisam de falar sobre ética e valores no mundo digital. A Ética Digital aborda a questão da responsabilidade pela atividade virtual, mas não prescreve qual é a decisão correta, encorajando cada indivíduo a tomar as suas próprias decisões e a assumir a responsabilidade por elas. |
Dicas para utilizá-la de forma eficaz | O jogo foi concebido para pessoas com mais de 13 anos, incluindo educadores que trabalham com jovens. É uma ferramenta útil para quebrar o gelo e para conhecer as atitudes e opiniões dos/as participantes no módulo sobre o comportamento no ciberespaço. Ao mesmo tempo, ajuda a desenvolver o pensamento crítico e a literacia mediática. Sugestões gerais: Reserve tempo suficiente para o debate e dê aos/as participantes a oportunidade de falarem sobre as suas próprias experiências. Se possível, devem ser colocadas questões abertas para incentivar a reflexão e a autorreflexão. Evite sermões e repetições e admita abertamente se não souber alguma coisa. |
Nome da ferramenta | Know Fake |
Ligação Web | https://knowfake.eu/en/ |
Resultado da aprendizagem para o qual é relevante | Identificar e descrever a forma como as redes sociais podem ser utilizadas para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização. Distinguir entre desinformação e desinformação e compreender as suas implicações no mundo real. Reconhecer deepfakes e compreender como são criados, bem como o seu potencial impacto na perceção e na confiança do público |
Para que é que a ferramenta é utilizada | O jogo tem por objetivo capacitar os jogadores e dar-lhes a oportunidade de conhecer e analisar os antecedentes e os mecanismos das notícias falsas e os seus princípios, utilizando um jogo de cartas analógico (multilingue). O jogo também ajuda os/as participantes a aperfeiçoar as suas capacidades de pensamento crítico em relação às notícias falsas, à desinformação e à desinformação no ciberespaço. |
Porque é que a escolheu para este projeto? Porque é que é útil? | A literacia mediática é hoje mais importante do que nunca. A literacia mediática inclui: o exame analítico das formas de comunicação mediática, por exemplo, as notícias nas redes sociais; a promoção do pensamento crítico; a reflexão sobre os vários interesses que determinam o conteúdo, a seleção e a forma da comunicação da informação; o ensino de estratégias práticas para ver através dos mecanismos de manipulação e ser capaz de os discutir melhor. Ao mesmo tempo, a literacia mediática é de grande importância para os ativistas digitais. |
Dicas para uma utilização eficaz | O jogo foi concebido para adolescentes com mais de 13 anos e adultos, incluindo educadores que trabalham com jovens. Oferece conteúdos educativos sobre a identificação de notícias falsas, deepfakes e phishing, bem como jogos interactivos e um jogo de cartas multilingue para as famílias. Utilize os estudos de caso e os exemplos de deepfake para estimular debates sobre a influência da desinformação. A incorporação destes recursos em aulas sobre ética dos media, literacia digital e verificação de factos ajudará os alunos a desenvolver competências para identificar e combater a manipulação online. |
Ligações para ficheiros gráficos ou de imagem adicionais | https://www.google.com/imgres?q=knowfake&imgurl=https%3A%2F%2Fknowfake.eu%2Fwp-content%2Fuploads%2F2024%2F08%2FKnowFake-Back.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fknowfake.eu%2Fde%2Fknow-fake-spiel%2F&docid=4b-iiyoNIq1KlM&tbnid=7M7ZgaWPgCAR4M&vet=12ahUKEwiD9MKmhJaKAxUXgf0HHUc0EfsQM3oECBoQAA..i&w=850&h=850&hcb=2&ved=2ahUKEwiD9MKmhJaKAxUXgf0HHUc0EfsQM3oECBoQAA |
3. ATIVIDADES
Título da atividade 1 | Chat with Dixit |
Objetivo da Atividade | O objetivo deste quebra-gelo é criar um espaço seguro, aberto e reflexivo onde os/as participantes possam partilhar confortavelmente as suas experiências pessoais com a internet, particularmente em torno do tema do discurso de ódio online. Ao escolherem um cartão Dixit que lhes agrade, os/as participantes têm uma forma criativa e não verbal de expressar os seus pensamentos, o que pode reduzir a pressão de discutir abertamente experiências difíceis. |
Duração | 10 – 15 minutos, dependendo do tamanho do grupo |
Online, presencial ou híbrido | Presencial |
Preparação para a atividade | Preparar o espaço: ● organizar as cadeiras em círculo para criar um ambiente inclusivo e igual para todos os/as participantes. ● dedicar uma área central dentro do círculo para colocar os cartões Dixit. Preparar os cartões Dixit: ● selecione um leque diversificado de cartões Dixit com imagens variadas que tenham a ver com diferentes emoções ou temas relacionados com experiências online. ● coloque os cartões virados para cima no centro do círculo, assegurando-se de que estão todos visíveis e acessíveis. |
Como implementar a Atividade. Passo a passo. | Estabelecer regras básicas: ● Explicar brevemente a importância do respeito, da confidencialidade e da escuta ativa. Reforçar que os/as participantes são livres de partilhar apenas aquilo com que se sentem confortáveis. Apresentar a atividade: ● Explique o objetivo da atividade, salientando que se trata de uma forma de estabelecer ligações e refletir sobre experiências pessoais na Internet de uma forma criativa. ● Assegure aos/às participantes que não existe uma escolha “correta” para um cartão e que qualquer pensamento ou experiência é bem-vindo e valorizado. Forneça sugestões e instruções: ● Dê aos/às participantes uma sugestão, como por exemplo: “Escolha um cartão que tenha a ver com o que sentiu ou com algo que tenha vivido online.” ● Dê-lhes um momento para verem os cartões e selecionarem o que lhes parece mais significativo. Dê aos/às participantes tempo para refletir: ● Depois de cada participante ter escolhido um cartão, dê-lhes alguns momentos de silêncio para refletirem sobre o motivo da escolha e a relação com as suas experiências online. Explicar o processo de partilha: ● Diga ao grupo que irão partilhar, à vez, o cartão que escolheram, juntamente com uma breve explicação do motivo pelo qual o escolheram. ● Sublinhe que só precisam de partilhar aquilo com que se sentem confortáveis. Podem descrever um sentimento, uma experiência específica ou simplesmente a razão pela qual o cartão lhes diz respeito. Dar o exemplo de uma escuta respeitosa: ● Lembre a todos que devem ouvir enquanto os outros falam, sem interromper ou comentar até que todos tenham tido a oportunidade de partilhar. Ofereça sugestões opcionais: ● Para aqueles que se sentem inseguros sobre o que dizer, sugira sugestões como: “Este cartão faz-me lembrar uma altura online em que me senti…” “Escolhi este cartão porque reflete a forma como por vezes me sinto quando…” Incentivar, mas não pressionar: ● Deixar claro que é permitido deixar passar se alguém não se sentir preparado para partilhar. Transição para a reflexão em grupo: ● Depois de todos terem partilhado os seus pensamentos, agradeça ao grupo pela sua abertura. Convide o grupo a refletir brevemente sobre temas, sentimentos ou experiências comuns. Isto ajudará a dar o tom para discussões mais profundas durante a formação. |
Dicas para o/a formador/a | 1. Incentivar a autorreflexão O processo de seleção de cartões leva os/as participantes a pensar nas suas próprias experiências online, permitindo um momento de introspeção que pode facilitar a abordagem do tema. 2. Facilitar a partilha segura Dar a cada participante a oportunidade de partilhar promove um ambiente inclusivo onde a voz de todos é valorizada. Para além disso, ajuda a criar confiança no grupo. 3. Identificar questões-chave A diversidade de cartões e experiências partilhadas dará aos facilitadores uma visão da gama de experiências e desafios que os/as participantes enfrentam, oferecendo uma base para adaptar a formação de modo a abordar preocupações específicas da vida real. 4. Normalizar experiências diversas Ouvir as experiências dos colegas pode ajudar os/as participantes a sentirem-se menos sozinhos quando enfrentam o ódio ou o assédio online, normalizando a discussão aberta sobre estes desafios. 5. Fomentar a empatia e a ligação Esta atividade pode ajudar os adolescentes a criar empatia uns com os outros, reconhecendo desafios e preocupações comuns, reforçando a dinâmica de grupo e a compreensão coletiva sobre o discurso de ódio online. Combinando a reflexão com a escolha criativa, este quebra-gelo introduz suavemente o tópico sensível do discurso de ódio online, enquanto fundamenta a conversa em experiências reais e relacionáveis. |
Materiais, equipamento, infraestruturas necessárias | Cartões Dixit |
Título da atividade 2 | Social Media Scavenger Hunt |
Objetivo da Atividade | Melhorar a compreensão das utilizações, riscos e oportunidades das plataformas de redes sociais, envolvendo os jovens na identificação de exemplos de notícias falsas, desinformação, deepfakes e utilizações positivas das redes sociais. A atividade visa também desenvolver competências de pensamento crítico e promover debates sobre a forma de navegar e responder a conteúdos online. |
Duração | 60 – 90 minutos (intervalo incluído) |
Online, presencial ou híbrido | Esta atividade pode ser realizada num ambiente presencial. |
Preparação para a atividade | Considere a possibilidade de rever artigos ou relatórios recentes sobre as tendências das redes sociais, a desinformação e a literacia digital. Compilar uma lista de sítios Web credíveis, plataformas de verificação de factos (como Gapminder, Our World in Data ou FactCheck.org) e recursos educativos que os/as participantes possam utilizar durante a caça ao tesouro. Isto pode ajudá-los a verificar o conteúdo que encontram e reforçar a importância da utilização de fontes fiáveis. Pode também preparar um breve guia sobre como avaliar a credibilidade das fontes online. Crie uma lista detalhada e clara de sugestões para a caça ao tesouro. Adapte-as à faixa etária e ao nível de literacia digital dos seus participantes. Considere a possibilidade de fornecer exemplos ou perguntas de esclarecimento para cada pergunta, para garantir que os/as participantes compreendem o que estão à procura. Ajuste a complexidade das perguntas com base na familiaridade do grupo com os conceitos das redes sociais. Se a atividade for realizada online, prepare antecipadamente as ferramentas digitais necessárias. Crie documentos, quadros ou plataformas partilhados (como o Google Docs, Padlet) onde os grupos possam colaborar e partilhar as suas conclusões. Se a atividade for realizada presencialmente, organize o espaço para facilitar o trabalho de grupo. Certifique-se de que cada grupo tem acesso a um dispositivo com ligação à Internet (computadores portáteis, tablets ou smartphones). Forneça materiais como canetas, papel e notas adesivas para tomar notas e fazer brainstorming. Elabore uma lista de perguntas orientadoras para facilitar a discussão e a reflexão do grupo no final da atividade. Estas perguntas devem levar os/as participantes a pensar criticamente sobre as suas conclusões e as implicações mais amplas da utilização das redes sociais. Estas perguntas podem abordar, por exemplo, o que mais surpreendeu os/as participantes durante a atividade, como pensam que a desinformação ou o discurso de ódio influenciam a opinião pública e que estratégias podemos utilizar para verificar a informação online. Estabeleça regras básicas para o comportamento online, especialmente se os/as participantes estiverem a explorar conteúdos potencialmente sensíveis. Antecipar potenciais desafios, tais como dificuldades em encontrar certos tipos de conteúdos ou problemas técnicos com os dispositivos. Tenha planos de reserva ou sugestões alternativas prontas para o caso de um grupo ter dificuldades numa determinada tarefa. Esteja preparado para oferecer orientação e apoio ao longo da atividade, garantindo que todos os grupos se mantêm no caminho certo e empenhados. |
Como implementar a Atividade. Passo a passo. | Introdução (10 minutos): ● Começar com um breve debate sobre a importância do pensamento crítico na utilização das redes sociais. Introduzir conceitos-chave como notícias falsas, deepfakes, desinformação, discurso de ódio e como as redes sociais podem ser utilizadas para um ativismo e uma aprendizagem com resultados positivos. ● Explicar o objetivo da caça ao tesouro: identificar exemplos de riscos e oportunidades nas redes sociais. Instruções para a caça ao tesouro (5 minutos): ● Dividir os/as participantes em pequenos grupos (3-5 pessoas por grupo). ● Forneça a cada grupo uma lista de sugestões que precisam de encontrar exemplos nas redes sociais. A lista pode incluir: – Um exemplo de notícias falsas. – Um vídeo ou imagem deepfake (ou uma discussão sobre deepfakes). – Uma peça de desinformação ou desinformação. – Uma publicação que espalhe discurso de ódio ou negatividade. – Uma utilização positiva das redes sociais (por exemplo, uma campanha para uma causa social, conteúdo educativo ou expressão criativa). – Uma notícia ou publicação que possa influenciar a opinião pública. ● Se estiverem online, os grupos podem utilizar ferramentas de colaboração digital para reunir e partilhar as suas conclusões. Caça ao tesouro (30 min): ● Os grupos passarão este tempo a procurar os itens da lista. Devem fazer capturas de ecrã ou anotar URLs e fornecer uma breve explicação da razão pela qual pensam que cada exemplo se enquadra no tema. ● Incentive-os a analisar criticamente cada exemplo e a considerar a fonte, potenciais preconceitos e o impacto do conteúdo. |
Dicas para o/a formador/a | Atuar como guia e não como docente tradicional. Incentive os/as participantes a explorar e descobrir por si próprios, dando-lhes apoio e orientação quando necessário. Esta abordagem ajuda os jovens a apropriarem-se da sua aprendizagem e a envolverem-se mais no processo. Incentive à participação nos debates e tenha em atenção as diferentes opiniões. Ao debater temas sensíveis como o discurso de ódio ou a desinformação, certifique-se de que a conversa se mantém respeitosa e construtiva. Mantenha uma atitude entusiasta e positiva durante toda a atividade. Utilize energizadores ou pausas rápidas se a energia do grupo começar a baixar. Isto é especialmente importante em atividades que envolvam pensamento crítico e análise, que podem ser mentalmente desgastantes. Assegure-se de que todas as instruções são claras e concisas. Antes de iniciar cada fase da atividade, verifique se os/as participantes compreendem o que têm de fazer. Seja flexível e esteja preparado para ajustar a atividade em função do ritmo, da compreensão e dos níveis de envolvimento do grupo. Dada a natureza da atividade, os/as participantes podem deparar-se com conteúdos perturbadores ou ofensivos. Esteja preparado para lidar com estas situações de forma calma e adequada. Incorpore exemplos da vida real nos seus debates para tornar o conteúdo mais relacionável. Ao discutir a desinformação ou o ativismo nas redes sociais, refira-se a acontecimentos atuais ou a casos bem conhecidos com os quais os/as participantes possam estar familiarizados. |
Materiais, equipamento, infraestruturas necessárias | Acesso a plataformas de redes sociais (pode ser feito em dispositivos pessoais ou através de ecrãs partilhados numa sala de aula) Uma lista de sugestões para a caça ao tesouro Canetas e papel (se estiver num ambiente presencial) Uma ferramenta de colaboração digital como Padlet, Google Docs |
Links para ferramentas online tools e recursos | https://padlet.com/ https://www.gapminder.org/ https://ourworldindata.org/ https://www.factcheck.org/ |
Como é que os/as participantes demonstraram a sua compreensão das utilizações, dos riscos e das oportunidades das redes sociais, em particular na identificação e análise de exemplos de desinformação, deepfakes e discursos de ódio? |
De que forma os debates e as respostas dos/as participantes refletiram uma maior consciência do papel das redes sociais na formação da opinião pública e na influência dos comportamentos sociais? |
Que estratégias ou comportamentos sugeriram ou demonstraram os/as participantes para navegar e responder aos desafios online, e de que forma podem indicar uma disponibilidade para se envolverem de forma responsável com as redes sociais no futuro? |
4. ESTUDOS DE CASO
Estudo de Caso | #FridaysForFuture |
Resumo | #FridaysForFuture, um movimento climático liderado por jovens, começou em agosto de 2018, quando Greta Thunberg protestou semanalmente em frente ao parlamento sueco. As suas ações rapidamente se tornaram virais, dando origem a greves climáticas globais. Em março e maio de 2019, milhões de pessoas juntaram-se a protestos em todo o mundo, exigindo ação climática, tendo as greves de maio coincidido com as eleições para o Parlamento Europeu. |
Resultado(s) de Aprendizagem Relevante(s) | ● Ao participarem na ação, os jovens aprendem sobre os papéis do governo, das empresas e da sociedade na contribuição e mitigação das questões climáticas. Adquirem conhecimentos sobre políticas como objetivos de redução de carbono, energias renováveis e sustentabilidade. ● Através da organização de greves, da coordenação de campanhas nas redes sociais e do trabalho em rede, os jovens desenvolvem competências organizacionais fundamentais. Esta experiência ensina-os a mobilizar recursos, a coordenar a logística e a colaborar com outros para um objetivo comum. ● Em muitos casos, ativistas do Fridays for Future interagiram com decisores políticos, líderes empresariais e figuras da comunidade, aprendendo a negociar e a defender a sua posição com persistência e diplomacia. |
Objetivo do estudo de caso. Porque é relevante. Que questões aborda? Breve resumo da história do estudo de caso. | O movimento começou em 2018, depois de Greta Thunberg, de 15 anos, e outros/as jovens ativistas se terem sentado todas as sextas-feiras em frente ao parlamento sueco, durante três semanas, para protestar contra a falta de ação em relação à crise climática. Este movimento põe em evidência as potencialidades e os desafios do ativismo online e fora de linha, especialmente quando vivido por jovens ativistas. Além disso, este estudo de caso ilustra o assédio online que os jovens ativistas enfrentam, frequentemente associado à desinformação sobre o clima. Mostra estratégias de resiliência, o papel das redes de apoio e a importância das políticas de proteção. O movimento também destaca a forma como a solidariedade global atenua o ódio, oferecendo aos formandos uma visão sobre o contradiscurso, a criação de empatia e a promoção de um envolvimento digital positivo. |
Outros links para imagens, website, vídeos e informações adicionais. | https://fridaysforfuture.org/ https://en.wikipedia.org/wiki/Fridays_for_Future |
Estudo de Caso | Black Lives Matter |
Resumo | A campanha mediática Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), lançada em 2013, defende a luta contra o racismo sistémico, a brutalidade policial e a violência contra indivíduos negros. Através de hashtags nas redes sociais, protestos e ações de sensibilização, a BLM aumentou a consciencialização global, mobilizando milhões de pessoas para exigir justiça racial, equidade e responsabilização por parte das forças da ordem e das instituições em todo o mundo. |
Resultados Relevantes de Aprendizagem | Identificar e descrever a forma como as redes sociais podem ser utilizadas para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização. |
Objetivo do estudo de caso. Porque é relevante. Que questões aborda? Breve resumo da história do estudo de caso. | O BLM foi lançado em 2013 na sequência da absolvição do assassino de Trayvon Martin. O BLM utilizou as redes sociais para desencadear conversas globais sobre a brutalidade policial e a injustiça racial. A hashtag #BlackLivesMatter tornou-se um grito de guerra pela equidade racial, dando origem a protestos e campanhas em todo o mundo. O estudo de caso BLM demonstra como as plataformas digitais podem ser utilizadas para impulsionar a mudança social, combater o racismo sistémico e mobilizar o ativismo global. É um exemplo de defesa digital eficaz na luta contra o ódio através de uma campanha unificada e com impacto. Este estudo de caso é relevante porque realça o poder das redes sociais na sensibilização e no combate ao discurso de ódio, à brutalidade policial e à injustiça racial. Também mostra as melhores práticas na organização de campanhas digitais contra o ódio e na construção de movimentos globais para a equidade. O BLM aborda o racismo sistémico, a violência policial, a desigualdade racial e a propagação do ódio e da desinformação online. Também se concentra na defesa da justiça e da reforma no âmbito da aplicação da lei e das instituições. |
Outros links para imagens, website, vídeos e informações adicionais. | Website oficial do Black Lives Matter https://blacklivesmatter.com A plataforma oficial que fornece informações sobre o movimento, notícias, recursos e formas de envolvimento. Vídeo do Black Lives Matter: “What We Believe” (O que acreditamos) https://www.youtube.com/watch?v=tbicAmaXYtM Um vídeo que explica a missão, os valores e os objetivos do movimento Black Lives Matter. Feed do BLM X (Twitter) https://x.com/Blklivesmatter Atualizações regulares, notícias e informações de campanha da conta oficial do BLM no Twitter. Black Lives Matter: Global Network Foundation – Canal do YouTube https://www.youtube.com/channel/UCud6qp6HqpAJU4STFw8Uk7Q Um canal do YouTube com vídeos relacionados com protestos, discursos e conteúdos educativos. Stay Woke: O Movimento Black Lives Matter” (2016) https://www.youtube.com/watch?v=-QukU6_VWk8 Este documentário da BET, narrado por Jesse Williams, oferece uma visão geral das origens e da ascensão do movimento Black Lives Matter. Apresenta entrevistas com ativistas e analisa os principais acontecimentos que moldaram o movimento. |
Pergunta | Resultados de aprendizagem abordados |
De que forma é que o estudo de caso demonstrou a utilização das redes sociais para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização? | (1) |
Que riscos relacionados com a privacidade dos dados, o ciberbullying ou a saúde mental foram destacados no estudo de caso e como foram geridos? | (2) |
Como é que o estudo de caso abordou as diferenças entre desinformação e desinformação e quais foram os impactos de cada uma no mundo real? | (3) |
Houve exemplos de deepfakes ou de meios de comunicação manipulados no estudo de caso e que impacto tiveram na perceção e na confiança do público? | (4) |
De que forma é que este estudo de caso alterou ou reforçou a sua compreensão do assunto e como é que vai aplicar estes conhecimentos no futuro? | (1), (2),3),(4) |
5. O QUE É NECESSÁRIO SABER
Title | Teens, Social Media, and Technology. Documentary by FRONTLINE Available at: |
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Type of resource | Video |
Short Description | Social media gives teens new platforms for self-expression, validation and even potential fame — but at what cost? Today, thanks to the internet, teens are able to connect and engage with their culture, celebrities, movies, brands – in ways never before possible. But is that real empowerment, or do corporations and marketers quietly hold the upper hand? |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2 |
Title | How we can protect truth in the age of misinformation TED Talk by Sinan Aral |
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Type of resource | Video |
Short Description | Fake news can sway elections, tank economies and sow discord in everyday life. Data scientist Sinan Aral demystifies how and why it spreads so quickly — citing one of the largest studies on misinformation — and identifies five strategies to help us unweave the tangled web between true and false. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 |
Title | How to seek truth in the era of fake news conversation with Christiane Amanpour |
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Type of resource | Video |
Short Description | Known worldwide for her courage and clarity, Christiane Amanpour has spent the past three decades interviewing business, cultural and political leaders who have shaped history. In conversation with TED Curator Chris Anderson, Amanpour discusses fake news, objectivity in journalism, the leadership vacuum in global politics and more, sharing her wisdom along the way. “Be careful where you get information from,” she says. “Unless we are all engaged as global citizens who appreciate the truth, who understand science, empirical evidence and facts, then we are going to be wandering around — to a potential catastrophe.” |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 |
Title | How artificial intelligence is being used to create ‘deepfakes’ online |
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Type of resource | Video |
Short Description | As technology grows more sophisticated, so does the potential for deception. Images went viral that purported to show police arresting Donald Trump and the former president in an orange prisoner’s jumpsuit — but they were fakes. Jack Stubbs, vice president of intelligence at Graphika, a research firm that studies online disinformation, joins William Brangham to discuss. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.4 |
Title | How Does Social Media Influence Public Opinion? Blog by SOCIALSTAR |
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Type of resource | Article/text |
Short Description | The article explains in a very general and simple way, how social media works and how influence public opinion. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1 |
Title | Oversharing personal information (Deepfake AI Ad) |
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Type of resource | video |
Short Description | The video from Deutsche Telekom highlights the dangers of sharing personal information online, particularly how it can be misused through deepfake technology. It showcases a disturbing scenario where a child’s image and voice are manipulated to create a convincing but fake video, underscoring the risks of digital privacy breaches. The ad emphasizes the importance of protecting personal data to prevent such misuse, especially in the context of increasingly sophisticated AI technologies. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.4 |
6. APROFUNDAR
Title | The Incredible Creativity of Deepfakes — and the Worrying Future of AI conversation with Tom Graham |
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Type of resource | Video |
Short Description | AI-generated media that looks and sounds exactly like the real world will soon permeate our lives. How should we prepare for it? AI developer Tom Graham discusses the extraordinary power of this rapidly advancing technology, demoing cutting-edge examples — including real-time face swaps and voice cloning — live from the TED stage. In conversation with head of TED Chris Anderson, Graham digs into the creative potential of this hyperreal content (often referred to as “deepfakes”) as well as its risk for exploitation and the new legal rights we’ll need in order to maintain control over our photorealistic AI avatars. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.4 |
Title | Algorithms in Social Media Platforms, by Maria Alessandra Golino |
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Type of resource | Article |
Short Description | On a general and simple way article explains how social media algorithms influence the spread of culture and information in the digital society. |
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Relevant Learning Outcome | 1.2, 1.3 |
Title | A Complete Guide to AI Social Media Analysis, by Marta Pinkowska |
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Type of resource | Article |
Short Description | The article presents in a simple and general way what is social media analysis and how to implement social media analysis. By understanding this readers understand how successful social media campaigns work. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1 |
Title | Social Movements in the Age of Fake News with Erica Chenoweth |
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Type of resource | Audio / Transcript |
Short Description | From the Arab Spring to the Black Lives Matter movement, civil resistance occurs around the world. But how can nonviolent social movements succeed against the rise of fictional narratives in the media? Erica Chenoweth, Berthold Beitz Professor in Human Rights and International Affairs, discusses these topics. |
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Relevant Learning Outcome | 1.1, 1.2, 1.4 |
Title | The Capture |
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Type of resource | TV series |
Short Description | The British TV series The Capture is relevant for understanding deepfakes because it explores how advanced digital manipulation can create convincing but false video evidence, blurring the line between reality and fiction. The show illustrates the potential for deepfakes to be weaponized in surveillance and criminal investigations, raising ethical and legal concerns. It highlights the urgent need for awareness and critical thinking in a world where seeing is no longer necessarily believing. |
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Relevant Learning Outcome | 2.1, 2.2, 2.4 |
Title | The Social Dilemma |
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Type of resource | documentary |
Short Description | This documentary-drama hybrid explores the dangerous human impact of social networking, with tech experts sounding the alarm on their own creations. |
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Relevant Learning Outcome | 2.1, 2.2 |
Title | Caught in the net |
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Type of resource | documentary |
Short Description | Three adult actresses with very young appearances are tasked with pretending they are 12-year-olds on fake social network profiles. |
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Relevant Learning Outcome | 2.2 |
Title | The Dark Side of Social Media: A Reality Check |
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Type of resource | article |
Short Description | A systematic review of research into the dark side of social media use has identified 46 harmful effects, ranging from physical and mental health problems to negative impacts on job and academic performance, as well as security and privacy issues. |
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Relevant Learning Outcome | 2.2 |
Title | Technology and Democracy (BBC) |
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Type of resource | podcast |
Short Description | A panel of international experts look at how the rise of technology is creating more transparency and giving voice to democracy. A podcast episode The Internet’s Role in Democracy is discussing how the internet, including social media, influences democratic processes and public opinion. |
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Relevant Learning Outcome | 2.4 |
Title | Turning Childhood into Content: The Dangers of Sharenting |
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Type of resource | documentary |
Short Description | In a hyperconnected world, linked by Facebook, Youtube, Instagram, TikTok, Snapchat, everyday family life is no longer private. Parents can profit from their own children, monetizing their daily life, their struggles and their private moments. Some of these video channels could be seen as an outlet for a covert form of child labour, promoting manipulation and mistreatment of children. Videos of YouTube star ‘DaddyOFive’ ‘pranking’ his children were so shocking, they led to him losing custody of children. Then there was the ‘cheese challenge’, which encouraged people to throw a slice of processed cheese on their baby’s face and upload a video of their reaction to social media. Authors traveled from Europe to the USA, via Canada and Dubai, mixing personal experiences with investigative journalism, to examine the harm caused by exposing children online. |
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Relevant Learning Outcome | 2.2 |
7. VER EM AÇÃO
8. QUESTIONÁRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
Pergunta | Resultado de aprendizagem relevante |
Como posso utilizar eficazmente as redes sociais para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de promoção na minha vida pessoal e profissional, e que exemplos específicos da minha própria experiência o demonstram? | (1)
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Que medidas posso tomar para me proteger a mim próprio/a e aos outros dos potenciais riscos das redes sociais, tais como preocupações com a privacidade dos dados, cyberbullying e o seu impacto na saúde mental, especialmente nas comunidades online com que me relaciono? | (2),(3),(4) |
Como posso avaliar de forma crítica a informação que encontro nas redes sociais para distinguir entre desinformação e informação incorreta, e quais são as consequências de não o fazer nas minhas interações online? | (3),(4)
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Como posso aplicar estratégias para combater a desinformação e as falsificações profundas e promover a literacia mediática entre os utilizadores da Internet? | (4)
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Como posso apoiar os jovens no desenvolvimento destas competências para uma utilização segura e produtiva das redes sociais? | (1),(2),(3),(4) |
Como posso utilizar eficazmente as redes sociais para fins educativos, de criação de redes, de criatividade e de sensibilização na minha vida pessoal e profissional, e que exemplos específicos da minha própria experiência o demonstram? | (1)
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